O Lago das Estrelas

O céu escurecia lentamente quando o unicórnio mágico propôs um novo passeio. “Hoje, vamos até o Lago das Estrelas”, disse com brilho nos olhos. Luma, a raposa, e Nara, a coruja, seguiram animadas.

A trilha era silenciosa, cercada por flores que se fechavam para dormir. Quando chegaram, o espetáculo começou: um espelho d’água perfeitamente calmo refletia o céu estrelado. Era difícil saber onde terminava o lago e começava o céu.

O unicórnio mágico se aproximou da margem e tocou a água com o casco. Pequenas luzes começaram a surgir no lago, como se cada estrela tivesse sido acesa ali dentro. “Essas são memórias boas que guardamos no coração”, explicou ele.

Luma se deitou na grama, encantada com a dança das luzes. Nara, empoleirada em uma pedra, observava em silêncio, absorvendo aquela calma profunda. As estrelas no céu pareciam sorrir.

Era como se o tempo tivesse parado. Nenhuma pressa, nenhum barulho, apenas a mágica presença do unicórnio mágico e a certeza de que ali, naquele momento, tudo estava em perfeita harmonia.