Colhendo Brisas

Na manhã seguinte, o bosque parecia diferente. Um vento suave soprava, espalhando folhas cintilantes pelo ar. “Hoje é dia de colher brisas”, disse o unicórnio mágico com um sorriso calmo.

Luma, a raposa, correu para pegar uma folha dourada que flutuava como uma pena. Nara, a coruja, voava em círculos lentos, guiando as folhas para o chão com o bater de suas asas. O unicórnio, com seu chifre erguido, atraía as folhas para perto como se dançassem ao seu redor.

Cada folha carregava um símbolo: uma estrela, um coração, uma espiral. “Essas são sementes de sonhos”, explicou o unicórnio. “Quanto mais delicadamente colhidas, mais forte o desejo que se realiza.”

Eles riam, brincavam, e deixavam o vento guiar seus movimentos. Era como brincar com o próprio ar — leve, livre, mágico. No final do dia, reuniram as folhas em um cesto trançado de cipó.

Sentaram-se sob uma árvore e ouviram o som das folhas sussurrando histórias que o vento trouxe de longe. Era impossível não sorrir.