A Biblioteca da Coruja

No dia seguinte ao encontro com o unicórnio mágico, Luma acordou com um brilho no peito e uma vontade enorme de descobrir mais segredos do bosque. O unicórnio a esperava na clareira, com o chifre reluzindo como se soubesse o que ela sentia.

“Hoje vamos conhecer alguém muito especial”, disse ele. Seguiram por um caminho repleto de folhas flutuantes, até chegarem a uma árvore oca gigante. Dentro dela, havia uma biblioteca encantada.

Lá dentro, entre prateleiras de madeira viva e livros que murmuravam histórias antigas, vivia uma coruja de olhos atentos. Ela se chamava Nara, a guardiã do saber do bosque. “Bem-vinda, Luma! Aqui, cada página é um suspiro da floresta.”

O unicórnio mágico flutuou um pergaminho até a raposa. Ao tocá-lo, Luma viu imagens se formando no ar — constelações dançantes, mapas secretos, e versos que falavam de amizade, intuição e conexão.

Durante horas, os três mergulharam em sabedoria leve como vento. Entre uma leitura e outra, compartilhavam risos, chá de pétalas e sonhos antigos.

Luma se sentia diferente. Como se cada página que lia acendesse uma estrela dentro dela. Era apenas o começo de sua jornada mágica ao lado do unicórnio.